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20 de fev. de 2013

TRANSGÊNICOS - ARGUMENTOS CONTRÁRIOS


Transgênicos, ou organismos geneticamente modificados (em inglês, GMO), são produzidos em laboratório a partir da introdução de genes de outras espécies, com a finalidade de atribuir a eles características que não poderiam ser incorporadas de forma natural, ou por seleção artificial. Um exemplo é uma nova variedade de algodão, desenvolvida a partir de um gene da bactéria Bacillus thuringensis, que produz uma proteína extremamente tóxica a certos insetos e vermes. Outros, mais ousados, incluem feijão de corda resistente à seca, soja com anticorpos contra o câncer, alface e tomate com proteína antidiarreica e animais transgênicos com leite enriquecido.          

A utilização destes organismos, e de produtos que os contém, é um tema de bastante destaque e controvérsias. Os defensores - como as empresas Monsanto, Dupont, Syngenta, Groupe Limagrain, Land OLakes, KWS AG, Bayer Crop, Takii, Sakata e DLF-Trifolium - afirmam que estes alimentos são mais produtivos e resistentes, reduzem o uso de pesticidas e podem acabar com o problema da fome no mundo. Assim, segundo eles, os GMO se utilizam de menos recursos naturais, e melhoram a vida dos agricultores.     
Já a vertente contrária frisa primeiramente as questões éticas, questionando até onde vai o direito humano de alterar a natureza; e aponta que, desde Malthus, sabe-se que o problema da fome não é em razão da falta de alimentos, mas sim à má distribuição destes – o que contraria o argumento dado por aqueles que defendem os GMO.

Além disso, algumas evidências já foram identificadas, como o fato de que o material genético transgênico suplanta o perímetro de 20 metros (definidos como "seguros" pela CTNBio) entre as culturas, contaminando lavouras convencionais, como no Paraná, pelo milho MON 810; intoxicação de espécies animais e vegetais por componentes de transgênicos, como anfíbios, pelo glifosato; a resistência dos GMO (e das pragas agrícolas, como a lagarta-do-cartucho) aos pesticidas, fazendo com que a utilização destes produtos, após alguns anos, supere de forma assustadora os valores utilizados em culturas convencionais (segundo o Ibama, 85% a mais), causando impactos ambientais ainda maiores; a ocorrência de alergias, intolerâncias alimentares e outros problemas fisiológicos (o jornal britânico The Independent divulgou que a Monsanto havia realizado uma pesquisa que apontava que ratos alimentados com uma dieta rica em milho geneticamente modificado desenvolveram rins menores e alterações em seu sangue); eliminação ou afastamento de polinizadores; e a possível monopolização da agricultura nas mãos de grandes empresas, prejudicando a agricultura familiar (esta que responde pela maior parte dos produtos alimentares consumidos no Brasil). Quanto a este último fator, é interessante pontuar o caso das plantas transgênicas estéreis, classificadas como sendo do tipo “terminator”: por não se reproduzirem, fazem com que o agricultor tenha a constante necessidade de comprar novas sementes, além do agrotóxico específico desta cultura, chamado Round-up, produzido pela mesma empresa.

TRANSGÊNICOS - ARGUMENTOS FAVORÁVEIS


Transgênicos, ou organismos geneticamente modificados (em inglês, GMO), são produzidos, em laboratório, a partir da introdução de genes de outras espécies, com a finalidade de atribuir a eles características que não poderiam ser incorporadas de forma natural, ou por seleção artificial. Tema de bastante discussão na atualidade, muito se critica e elogia a respeito da aplicação destes indivíduos.

Considerando este aspecto, serão pontuados alguns argumentos utilizados pelos defensores dos transgênicos. No entanto, independentemente do ponto de vista, é fato que mais estudos devem ser feitos para que saibamos os reais impactos da introdução destes organismos na natureza e em nosso dia a dia.

Segundo esta linha:

- Os transgênicos podem aumentar a produção de alimentos, fornecendo fontes nutricionais mais baratas à população mundial;

- Tem potencial de acabar com os problemas relativos à desnutrição;

- A produção pode ser mais econômica, já que podem ser desenvolvidos organismos mais resistentes e duráveis;

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