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30 de abr. de 2011

Qual é a maior hidrelétrica do mundo?

Como muitas coisas, ela foi feita na China. Instalada no rio Yang Tsé, Três Gargantas é a maior fábrica de energia do mundo: potência instalada de 22,4 mil MW.

por Emiliano Urbim
Adeus, enchente
Um problema a usina de Três Gargantas resolveu na marra: como as áreas que alagavam estão agora a 175 metros de profundidade, no fundo do lago da hidrelétrica, acabou-se o problema de enchentes na região.

A Terceira margem do Rio
As eclusas, piscinões que permitem subir e descer o rio (à esq. e abaixo), ajudaram a economia. Antes considerado um rio de navegação perigosa, o Yang Tsé dobrou o volume de carga transportada.

Lanterna dos afogados
A construção de Três Gargantas obrigou 1 milhão de chineses a mudar de casa (em Itaipu, foram apenas 40 mil). Além disso, inundou 140 sítios arqueológicos.

Quatro atrás
O volume do Yang Tsé ainda não permite que as Três Gargantas utilizem toda a sua capacidade. Mas a construção de 4 hidrelétricas rio acima deve aumentar a vazão, levando mais água para as turbinas.

Duelo de titãs
A chinesa é maior, mas Itaipu ainda rende mais.
Altura - 181 m equivalem a um prédio de 60 andares.
Capacidade - São 32 geradores de 700 MW o suficiente para abastecer metade do Brasil.
Concreto - 28 milhões de m3 utilizados na construção - o dobro de Itaipu.

Potência instalada
Três gargantas - 22,4 mil MW
Itaipu - 14 mil MW
São 32 turbinas de Três Gargantas contra apenas 20 da hidrelétrica brasileira.

Vazão média
Capacidade - 7 mil m3/s
Itaipu - 8 mil m3/s
Acontece que o rio Yang Tsé possui uma vazão de água menor que a do rio Paraná.

Produção anual (2009)
Capacidade - 80 bilhões de kWh
Itaipu - 90 bilhões de kWh
A consequência é que Itaipu, mesmo com menos turbinas, produz mais energia.

Fonte: http://super.abril.com.br/tecnologia/qual-maior-hidreletrica-mundo-619844.shtml

28 de abr. de 2011

Por que as baleias encalhadas morrem?

Como todo mamífero, elas respiram fora da água. Mas não resistem à pressão e ao calor da superfície

por Vanessa Vieira
Há 38 milhões de anos, quando os mamíferos ancestrais das baleias trocaram a superfície pelos oceanos, foi para nunca mais voltar. Tanto que uma baleia encalhada se sente um peixe fora d’água. Ela respira ar, claro; mas desidrata, superaquece, sufoca e não suporta o próprio peso.

Não à toa, o protocolo nesses casos é a eutanásia. "Se ficar constatado que os danos são irreversíveis, o recomendado é sacrificar o animal. É um processo extremamente doloroso, um sofrimento enorme para o bicho", diz o biólogo Salvatore Siciliano, da Escola Nacional de Saúde Pública.

Nos EUA, desde 2003, dados do governo mostram um número crescente de encalhes fatais. Alguns cientistas dizem que há um aumento de notificações. Já a maioria pessimista acredita que o crescimento do problema é causado por atividades humanas. Baleias se ferem em redes de pesca, sofrem com doenças provocadas pela poluição dos oceanos e são afetadas por exercícios militares com o uso de sonar. Também é possível que mudanças climáticas estejam diminuindo a oferta de krill, base da alimentação das baleias - mais mal alimentadas, elas se tornam mais encalháveis.

Morrer na praia
Entenda a agonia de uma baleia encalhada

Forno
Com a pele geralmente escura e uma camada interna de gordura de até 40 centímetros, expostas ao sol, as baleias iniciam um processo de superaquecimento.

Seca
O excesso de calor faz com que as células comecem a perder líquido, iniciando uma longa e debilitante desidratação.

Pressão
Na água, as dezenas de toneladas de uma baleia não são problema. Na terra, a gravidade faz com o que o mamífero marinho são suporte o próprio peso.

Sufoco
A baleia começa a sufocar. Sim, ela respira ar como nós, mas seu peso na superfície acaba comprimindo os pulmões. A cada hora, o intervalo de respiração do animal fica mais longo.

Fim
A baleia inspira, mas o oxigênio não chega aos órgãos, que vão entrando em falência. Logo o organismo para de funcionar. Geralmente, só um guincho é capaz de transportar o cadáver.

Fontes: Centro de Biologia Marinha da USP, Instituto Baleia Jubarte, Projeto Baleia Franca, Fundação Oswaldo Cruz. 
-  http://super.abril.com.br/mundo-animal/baleias-encalhadas-morrem-619632.shtml

26 de abr. de 2011

Atmosfera de Marte teria sido mais densa e com água, diz estudo

Cientistas americanos descobriram que a atmosfera de Marte pode ter sido mais densa do que é hoje e com água em estado líquido, aponta um estudo recentemente publicado na revista "Science".
Os fragmentos de gelo seco (dióxido de carbono congelado) encontrados na região do polo sul de Marte provariam essa tese.
Os pesquisadores, liderados pelo professor Roger J. Phillips, analisaram as medições feitas pelo radar da nave de reconhecimento da Nasa (Mars Reconnaissance Orbiter) para calcular a profundidade e a densidade dos depósitos de gelo seco.
Pesquisas prévias tinham sugerido que o polo sul de Marte estava quase completamente formado por água e que o gelo seco só cobria a camada superior.
No entanto, as novas medições revelam que poderia haver grandes quantidades de dióxido de carbono atmosférico em pedaços de gelo seco.
Estas novas descobertas apontam para a evidência de que o polo sul abriga 30 vezes mais gelo seco do que se pensava anteriormente.
Os depósitos de gelo seco podem ser cruciais para ajudar os cientistas a entenderem a evolução da atmosfera de Marte.
Os autores do estudo revelam que, durante os períodos de alta inclinação polar, a maioria do dióxido de carbono congelado poderia ter derretido, sendo liberada para a atmosfera.
Quando o eixo de Marte se inclina, seus pólos recebem luz solar suficiente para descongelar qualquer gelo.
O dióxido de carbono liberado teria tornado a atmosfera mais densa, devido à formação de frequentes e intensas tempestades de pó, e permitido que a água líquida permanecesse sem ferver em mais regiões da superfície marciana, apontam os pesquisadores.
O Mars Reconnaissance Orbiter gira em torno do planeta vermelho como complemento do trabalho realizado pelos veículos Spirit e Opportunity.
Ele foi lançado em 12 de agosto de 2005 com o objetivo de estudar a distribuição de água e minerais em Marte, assim como suas características geológicas. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/906635-atmosfera-de-marte-teria-sido-mais-densa-e-com-agua-diz-estudo.shtml

24 de abr. de 2011

Telescópio Hubble comemora 21 anos com "rosa galática"

O telescópio espacial Hubble completa aniversário de 21 anos em 2011, e a Nasa (agência espacial americana) comemorou a data com a publicação de imagens de duas galáxias que interagem entre si e criam coloridas imagens que se assemelham a uma "rosa galática".
O maior das galáxias, que tem forma de espiral e é conhecida como UGC 1810, tem um disco que se distorce em forma de rosa, pela atração de sua companheira, conhecida como UGC 1813.
Para alcançar esse resultado, a Nasa realizou uma composição de imagens tomadas pela câmera de grande angular 3, em 17 de dezembro de 2010, com três filtros diferentes que permitem uma maior amplitude da onda coberta pelo ultravioleta, azul e vermelho do espectro.

Nasa
A galáxia UGC 1810 tem um disco em forma de rosa devido à atração da galáxia UGC 1813
A galáxia UGC 1810 tem um disco em forma de rosa devido à atração da galáxia UGC 1813
Com o lançamento do telescópio em 24 de abril de 1990, a Nasa assegura que o Hubble revolucionou quase todos os âmbitos da pesquisa astronômica, da ciência planetária à cosmologia.
O Hubble proporcionou uma visão das estrelas que até esse momento não tinha sido possível devido à distorção atmosférica da Terra.
Entre suas conquistas está a captação das primeiras imagens da colisão de dois asteroides, estrelas rodeadas de pó cósmico que poderiam se transformar em sistemas planetários e galáxias à beira do Universo.
Os dados apresentados pelo telescópio espacial confirmaram também a teoria da relatividade de Albert Einstein e da expansão acelerada do Universo, que ajudaram a determinar a sua idade em cerca de 13,7 bilhões de anos.
O Hubble viaja em uma órbita concêntrica a 610 quilômetros da Terra e conta com dois tipos essenciais de instrumentos: as câmeras fotográficas e os espectrógrafos, que analisam a luz e a transformam em sinais elétricos.
O Telescópio Espacial Hubble é um projeto internacional com participação da Nasa e da ESA (Agência Espacial Europeia) e controlado do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/906638-telescopio-hubble-comemora-21-anos-com-rosa-galatica.shtml

3 de abr. de 2011

O CIMENTO QUE SUGA GÁS CARBÔNICO

Imagine um prédio que suga carbono do ar enquanto cresce, como se fosse uma árvore. De certa forma, isso já existe. De certa forma porque não é exatamente o prédio que tira gás carbônico da atmosfera, mas um novo processo de fabricação de cimento. A ideia é do biólogo americano Brent Constantz: forrar a chaminé de usinas termelétricas com cálcio. Esse elemento se liga com o CO2, formando carbonato de cálcio. E o carbonato pode ser usado para fazer cimento. Nisso dá pra matar dois coelhos (e salvar uns ursos): você consegue cimento a partir de fumaça e o carbono que iria para a atmosfera acaba nas paredes dos prédios. O sistema já está em testes em uma usina na Califórnia. E vai bem, olha só: 550 toneladas de CO2 sequestradas por dia. 1 100 toneladas de cimento produzidas por dia.

 Fonte: http://super.abril.com.br/ecologia/cimento-suga-gas-carbonico-619490.shtml

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